Liderança indígena, ativista e estudante de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA). Aos 24 anos, foi a primeira mulher a se tornar cacique no Médio Xingu, liderando a aldeia Tukamã. Durante a adolescência, foi resistência à construção de Belo Monte e, posteriormente, fez parte do crescente movimento Xingu Forever que luta pelos direitos dos indígenas impactados pela usina. Em 2017, após descobrir um esquema de corrupção envolvendo empresas de assistência a indígenas, viveu o terror diário das ameaças de morte. Por esta razão, deixou o Brasil e passou um ano na Suíça. Primeira indígena acadêmica e representante dos Xipayas a palestrar na ONU, atua como diretora da Associação dos Estudantes Indígenas na UFPA, conselheira do Movimento de Mulheres do Xingu, da Federação dos Povos Indígenas do Pará e do movimento Liberte o Futuro: Mudanças Climáticas. Também criou o Instituto Juma em outubro de 2020. Com mais de 14 anos de dedicação ao Movimento Indígena, Juma defende a igualdade de gênero, a autonomia dos povos indígenas e desempenha um papel importante contra a cooptação e corrupção.